Por Renato Vargens
A Igreja Haitiana já era pobre, depois do terremoto de 12/01, se tornou mais pobre ainda.
Durante os dias que estive no Haiti pude verificar que dezenas de igrejas evangélicas foram completamente destruídas. Na verdade, vi pouquíssimas igrejas cujas construções não haviam sido danificadas pelo cataclisma de janeiro. Contudo, apesar da dor e do sofrimento proviniente do desastre, em nenhum momento vislumbrei qualquer tipo de reclamação ou murmuração por parte da Igreja Haitiana.
Confesso que estou impressionado com a forma com que os haitianos cultuam a Deus. Os louvores cantados em seus cultos em momento algum exprimem valores antropocêntricos. Não vi, nem tampouco presenciei canções que fazem alusão a prosperidade terrena. Além disso, não presenciei nos momentos de louvor com música, apologia a quebra de maldições e confissão positiva. Na hora das ofertas não vi ninguém incentivando o povo a ofertar tudo o que tinha em troca da unção dos últimos dias. Não testemunhei ninguém comercializando a unção da nobreza, nem tampouco observei pastores reivindicando titulos patriarcais.
Caro leitor, de fato a igreja haitiana é pobre, no entanto, apesar da sua imensa pobreza pude perceber que ela continua fiel ao seu Senhor, e que ao contrário de parte da igreja evangélica brasileira que é rica, mantêm-se firme não negociando os valores cristãos.
Pense nisso!
Renato Vargens
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