22 de abr. de 2014

5 Coisas que Você Nunca Deveria Dizer ou Fazer em um Funeral



5CoisasQueVoceNuncaDeveriaDizerOuFazerEmUmFuneral
Nada me faz querer me afastar mais da santa ambição e da boa luta do ministério como pregar em um funeral. Eu luto por dias e noites a fio não apenas com o que dizer, mas como dizer. Se estou desfrutando de um momento encorajador da vida, eu tenho dificuldade de entrar no sofrimento do luto. Quem sou eu para representar os sentimentos da família enlutada enquanto ela assiste minha tentativa de honrar seu ente querido? Mas muita coisa mudou para mim quando preguei no funeral de meu pai agosto passado. Deus me deu o discernimento não apenas do pregador, mas também do membro da família.
Tal momento nunca é casual ou fácil. Requer muita coragem e ajuda do Espírito Santo. Enquanto pedimos ajuda a Deus em oração, não devemos ser descuidados com nenhuma de nossas palavras. O que dizemos é poderoso em tal situação vulnerável, e devemos pisar com cuidado. Então aqui estão cinco coisas que devemos evitar quando pregamos em um funeral.

1. Não se refira ao santo falecido apenas no tempo pretérito.

Parte do trabalho do pregador é honrar ao Senhor falando sobre como tal filho de Deus amou a Jesus e deu sua vida para a glória dele. Contudo, muitas vezes podemos falar descuidadamente da pessoa no tempo passado. Se cremos que o morto está vivo em Cristo e em sua presença, devemos nos referir a ele também nos tempos presente e futuro. Dessa maneira lembramos a família e outros ouvintes da esperança do evangelho.

2. Não esqueça a perspectiva de Deus.

Somos ensinados no Salmo 116.15: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”. Deus é glorificado quando seus filhos vão para casa. Estar na presença desvelada de Deus é a maior alegria que um crente pode receber. É o fim da longa luta da santificação e o belo início da glorificação.

3. Não ignore os perdidos.

Os perdidos estão sempre à nossa volta. Eles podem não estar deitados no caixão, mas estão mortos em seus pecados. Os perdidos precisam ser lembrados que a morte é uma realidade da vida, uma transição que todos nós faremos um dia. Se há qualquer local para pregar a seriedade do pecado e a graça de Cristo, esse local é sobre o corpo de um santo que está perdido aos olhos deles. Peça que se arrependam e desfrutem de vida eterna com o Salvador. O santo honrado está mais vivo do que qualquer um possa imaginar.

4. Não diga ou insinue que o morto era perfeito.

Pessoas reais são encorajadas ao ouvir sobre a vida real. E a vida real é cheia tanto de alegrias quanto de tristezas. O santo honrado completou a carreira e combateu o bom combate. Nós podemos aprender a partir da vida de qualquer um que foi unido com Cristo.

5. Não abandone a realidade do céu — explique-a.

A igreja precisa continuar ouvindo e estudando a palavra de Deus sobre nosso futuro lar. A falta de falar a respeito do céu revela nossa falta de fé, esperança e alegria nisso. Aquele querido filho de Deus que partiu agora desfruta de Deus e das riquezas de seu reino. Por pelo menos alguns poucos momentos podemos tirar as pessoas de sua perspectiva de “aqui e agora” que diminui a alegria proposta a elas em Cristo. Lembre-as que os cristãos estão sempre cercados pela graça e não têm nada senão o céu à sua frente.
John Pound é pastor de estudantes na West Jackson Baptist Church em Jackson, Tennessee.
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Fonte: [Voltemos ao Evangelho]

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