28 de jan. de 2011

Incentivo da graça soberana a Evangelizar – John Piper

 
Essa grande confiança do empreendimento missionário é apresentada mais uma vez por Jesus em João 10.16, com palavras diferentes:Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.

Cristo tem mesmo outras ovelhas fora do atual rebanho! Elas foram "compradas de toda tribo, língua, povo e nação" (Ap 5.9). Os filhos de Deus "andam dispersos" (Jo 11.52). Nenhum missionário jamais poderá alcançar um grupo oculto e dizer que Deus não tem os seus lá.

Foi exatamente assim que o Senhor animou a Paulo quando estava abatido em Corinto, confrontado pela "impossibilidade" de plantar uma igreja naquele solo rochoso:

Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade" (At 18.9, 10).

Em outras palavras, anime-se! Pode parecer impossível, mas Deus tem um povo escolhido (as "outras ovelhas", de João 10.16), e o Bom Pastor conhece as que são suas e as chamará pelo nome, quando você pregar fielmente o evangelho.

Deus sempre usará meios. Jesus deixa isso claro quando diz: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra" (Jo 17.20). Mesmo assim, Carey acreditava, como o Senhor ensinara, que ele era incapaz e que na verdade era Cristo quem chama e salva e opera em nós o que lhe agrada (Hb 13.21). Depois de 40 anos de realizações espetaculares (por exemplo, ele traduziu toda a Bíblia para o bengali, oria, marati, hindi, assamês e sânscrito, e partes dela para 29 outras línguas), William Carey morreu; e o epitáfio simples em seu túmulo dizia, a seu pedido:

WILLIAM CAREY
Nascido a 17 de agosto de 1761
Falecido em junho de 1834
Eu, verme miserável, pobre e incapaz,
Caio em teus braços carinhosos.

O grande incentivo de João 10.16 é que o próprio Senhor fará o que é impossível para os "pobres, incapazes vermes" como nós. "Ainda há outras [ovelhas] que me pertencem e não estão neste curral. É preciso trazer também essas (BLH)".

Elas ouvirão a voz dele

O terceiro incentivo desse versículo é que as ovelhas que ele chama virão com certeza. "É preciso trazer também essas, e elas ouvirão a minha voz." O que é impossível aos homens, é possível para Deus! Quando Paulo terminou de pregar na cidade de Antioquia [da Pisídia], Lucas descreve assim os resultados: "Creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna" (At 13.48). Deus tem uma pessoa em cada povo. Ele a chamará com poder criador. E eles crerão!

Que poder há nessas palavras para vencer o desânimo nos lugares difíceis da vanguarda! A história de Peter Cameron Scott é uma boa ilustração do poder de João 10.16.

Ele nasceu em Glasgow em 1867 e foi o fundador da Missão para o Interior da África. Todavia, seu começo na África foi tudo, menos auspicioso. Sua primeira viagem ao continente terminou com um ataque muito sério de malária, que o mandou de volta para casa. Depois de se recuperar, ele resolveu voltar.

Esse retorno foi especialmente gratificante para Scott, porque dessa vez seu irmão John o acompanhou. Não demorou muito, porém, e John foi fulminado pela febre. Totalmente só, Peter enterrou seu irmão e, na agonia daqueles dias, reconsagrou-se à pregação do evangelho na África. Mais uma vez, no entanto, sua saúde cedeu, e ele teve de voltar à Inglaterra.

Como fazer para sair da desolação e depressão daqueles dias? Ele se consagrara a Deus. Todavia, onde encontrar a força para voltar novamente à África? Aos homens era impossível!

Ele encontrou forças na abadia de Westminster. O túmulo de David Livingstone está ali. Scott entrou em silêncio, encontrou o túmulo e ajoelhou-se diante dele para orar. A lápide diz:

TENHO OUTRAS OVELHAS QUE NÃO SÃO DESTE REBANHO; PRECISO TRAZER TAMBÉM ESSAS.

Scott levantou-se com uma nova esperança. Voltou à África, e a missão que ele fundou é uma força vibrante e crescente em prol do evangelho na África hoje.

Se sua maior alegria é experimentar a graça de Deus enchendo você e transbordando para o bem dos outros, então a melhor notícia em todo o mundo é que Deus fará através de você o impossível pela salvação dos povos ocultos. "Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível" (BLH).

Você receberá de volta cem vezes mais

O segundo grande incentivo em Marcos 10.17-31 para a dedicação à causa missionária de vanguarda está nos versículos 28-30:

Então, Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.

Este texto não significa que você ficará materialmente rico ao tornar-se um missionário — pelo menos não no sentido de que seus bens particulares aumentarão. Se você se apresentar para o trabalho missionário com esse objetivo, o Senhor o confrontará com estas palavras: 'As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).

Em vez disso, parece que a idéia é que, se você for privado da sua família terrena no serviço de Cristo, ela será compensada cem vezes por sua família espiritual, a igreja. Mas até isso pode ser limitador demais. O que dizer de missionários solitários que labutam durante anos sem ser cercados de centenas de irmãs, irmãos, mães e filhos na fé? Será que a promessa não é verdadeira para eles?
 

27 de jan. de 2011

Livres dos desejos do pecado



Por D. M. Lloyd-Jones

(Desejar justiça) significa desejo de ser livre do pecado, porque o pecado nos separa de Deus. Positivamente, pois, significa desejo de ser reto para com Deus. . . Toda a dificul¬dade do mundo de hoje se deve ao fato de que o homem não é reto para com Deus, pois é porque ele não é reto para com Deus que anda por caminhos errados em tudo mais. . . Aquele que tem fome e sede de justiça percebe que o pecado e a rebelião o separaram da face de Deus e anela retornar àquele antigo relacionamento. . .

Mas também significa, necessariamente, o desejo de ficar livre do poder do pecado. . . O homem a quem estamos considerando. . . chegou a perceber que o mundo em que ele vive é controlado pelo pecado e por Satanás. . . Ele entende que «o deus deste mundo» o vem cegando. . . Quer libertar-se desse poder que o arrasta para baixo, a despeito dos esforços dele (ver Romanos 7). Quer ficar livre do poder, da tirania e da servidão do pecado. . .

Mas a coisa vai mais longe ainda. Significa o desejo de ficar livre do próprio desejo do pecado, pois vemos que aquele que verdadeiramente se examina a si próprio, à luz das Escrituras, não só descobre que está na escravidão do pecado; ainda mais horrível é o fato de que ele gosta do pecado, ele o deseja. Mesmo depois de ter entendido que é errado, ele o quer. Mas agora, o homem que tem fome e sede de justiça é aquele que quer desfazer-se daquele desejo do pecado, não somente exterior, mas também interiormente. . . O pecado é algo que polui a própria essência do nosso ser e da nossa natureza. Quem é cristão quer ficar livre disso tudo. . . Ter fome e sede de justiça é desejar libertar-se do ego, em todas as suas horríveis manifestações, em todas as suas formas. . . aquele que tem fome e sede de justiça. . . quer emancipar-se da preocupação egocêntrica, em todas as suas formas e medidas.

Studies in the Sermon on the Mount, p. 77.-9-

Cristo e o sofrimento humano


Por: Mauricio Andrade
O sofrimento humano deve atingir o cristão na mesma intensidade com que atingiu Jesus Cristo. É impossível imaginar sensibilidade maior do que a demonstrada por nosso Senhor diante da complexidade da angústia, dor e confusão humanas. Observe-se, por exemplo, o choro do Senhor diante do túmulo de Lázaro, em Betânia (João 11.35). Devemos nos perguntar a razão de Jesus ter chorado ali – mas dentro do contexto da narrativa e das informações que ela nos dá. Assim, lembremo-nos de que foi o próprio Jesus que, intencionalmente, demorou-se ainda dois dias onde estava, após receber a notícia da doença de Lázaro. E deixou claro que era melhor que ele não estivesse em Betânia – e não pudesse intervir na doença – a fim de que seus discípulos tivessem nova oportunidade de crer nele. Ou seja, ele sabia o que estava para fazer; tinha o controle da situação e a conduzia para um fim específico e bom. Então, por que ele chora diante daquele quadro de desespero e dor? Por que ele se comove e se agita, tendo Maria a seus pés a dizer-lhe “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido!”? Seria fingimento? Parte de uma atuação diante das pessoas, já que, todo o tempo, ele sabia o que tinha ido fazer ali?

O texto diz, mais de uma vez, que Jesus amava! Ele amava Lázaro e amava suas irmãs. Ele amava pecadores e, no processo de se identificar com eles, amava-os em sua fragilidade, angústia e perplexidade diante da morte. Fragilidade por causa da impossibilidade deles de lidar com a morte de forma cabal; angústia porque a percebem inevitável; perplexidade porque não compreendem completamente que eles mesmos são responsáveis, em seu pecado, pela presença da morte a rondar-lhes a vida.

Finalmente, Jesus chora porque vê a confusão daquelas pessoas que, mesmo confiando nele e conhecendo-o intimamente, estão fracas demais, sob o peso das emoções e da dor, para perceber que podem confiar nele em qualquer momento da vida – ou da morte. Por exemplo, ao ordenar que tirem a pedra que tampava a entrada do sepulcro, Jesus encontra a oposição confusa da própria irmã do morto. Eu e você sabemos que o que Marta mais queria naquele momento era ter seu irmão de volta. E, no entanto – não em falta de fé, mas em confusão de espírito – ela se opõe à retirada da pedra apresentando um motivo menor, banal mesmo, quando se leva em conta tudo o que está acontecendo. Jesus não lhe diz que o milagre não será realizado por causa de sua “falta de fé”. Ao contrário, gentilmente lhe conforta e anima a alma, e prossegue realizando aquilo que já tinha determinado fazer antes mesmo de chegar a Betânia.
Nestes dias quando a notícia da morte repentina de centenas de pessoas atinge nosso país, é preciso manter Cristo no foco de nossa atenção, a fim de que nossa sensibilidade não se torne, apenas, um emaranhado de sentimentos que nos tirarão as forças e a confiança nele. Jesus é o foco da atenção na narrativa de João 11 – não Lázaro, não suas irmãs, nem mesmo o sofrimento delas. Cristo – que tem o controle de todas as coisas e ao, mesmo tempo, chora com os que choram – é o nosso referencial. Isso não só nos manterá confiantes em sua Palavra, mas nos tornará realmente úteis àqueles cuja fragilidade, angústia e perplexidade diante da morte, precisam de nossa presença e apoio, inclusive porque muitos deles ainda carecem de Vida – Vida em Jesus.
Fonte: [ Blog Fiel ]

26 de jan. de 2011

A Fé que Vence - John Piper




O TIPO DE FÉ QUE SOBREVIVE À TORTURA NÃO SE ALICERÇA EM PROBABILIDADES

Mesmo que as pessoas pudessem ter um senso de grande probabilidade de que o evangelho é verdade, com base em argumentações históricas, isso não seria suficiente para sustentar alguém diante do sofrimento e tortura. Nos séculos passados, houve muitos crentes que sofreram, incluindo mulheres e crianças que tinham pouca ou nenhuma instrução, e viveram em tempos de grandes trevas espirituais. Mas quão maravilhosas são as histórias de como eles se entregaram à morte. Em vista desses milhares de santos dos quais o mundo não era digno, Edwards observa:

A evidência que eles podem receber da história não é suficiente para dar uma convicção tão clara, evidente e segura que seja suficiente para induzi-los, com ousadia, a vender tudo, para confiantemente, se aventurarem à perda de todas as coisas, sem temor; e para suportarem os tormentos mais raros e duradouros, e desprezarem o mundo, considerando tudo como refugo por causa de Cristo. Depois de tudo que os eruditos do passado lhes disserem, inumeráveis dúvidas permanecerão na mente deles. Eles estarão prontos a dizer, quando forem afligidos com grandes provas à sua fé: "Como sei disso ou daquilo? Como sei quando essas histórias foram escritas?"... Dúvidas intermináveis e escrúpulos permanecerão.

Portanto, é crucial ao evangelismo e a missões entendermos que a fé verdadeira e salvadora está fundamentada em uma visão espiritual da glória de Deus, no evangelho. Isso terá um grande impacto na maneira como pensamos sobre missões e evangelismo. O impacto primário será deixar-nos certos de que o missionário e o evangelista são pessoas espirituais que vêem e experimentam a glória de Deus na face de Cristo.

John Piper & Sovereign Grace Ministries - A Canção do Evangelho


Fonte: [Youtube]


Uma das mais lindas e singelas mensagens do Evangelho (de salvação) que já vi e ouvi. Na voz de John Piper passando a mensagem e no fundo uma linda canção da Sovereign Grace Ministries. A doce voz é de Shannon Harris, esposa de Joshua Harris, bastante conhecido de todos nós. Songs for the Cross Centered Life é o título do album.


Abaixo do vídeo, está a versão em português, cuidadosamente feita pelo meu querido irmão, Fabiano Medeiros, com rima e métrica para cantar.


CANÇÃO DO EVANGELHO


Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.

Santo Deus só por a - mor
fez-se Homem, Salvador.
Meu pecar levou na cruz;
vivo, pois morreu Jesus.



The Gospel song, letra de Drew Jones e música de Bob Kauflin.
Letra ©2002, de Sovereign Grace Worship (ASCAP). Tradução ©2008, de Fabiano Silveira Medeiros.
Música ©2002, de Sovereign Grace Praise (BMI). Sovereign Grace Music, divisão de Sovereign Grace Ministries. Dos álbuns Songs for the cross centered life e Awesome God. Todos os direitos reservados. Direitos internacionais assegurados. Administração nos Estados Unidos pela Integrity Music. Administração internacional pela CopyCare International.
Usado com permissão.

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Fonte: Voltemos ao Evangelho: http://voltemosaoevangelho.com/blog/
Por: John Piper e Sovereign Grace. Websitedesiringgod.org e sovereigngracemusic.org
Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.


Via: [Soberana Graça]

13 de jan. de 2011

Saiba como mandar doações para a Região Serrana do Rio de Janeiro


Prezados,
Segue abaixo as informações relacionadas as doações da tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro.

Renato Vargens

COMO FAZER A DOAÇÃO:

Postos rodoviários, supermercados, os batalhões da PM, postos da Policia Rodoviária Federal nas estradas, ONGs, sites e contas em banco, além de abrigos montados nas cidades envolvidas estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio.

O QUE DOAR: preferencialmente água mineral, produtos de higiene pessoal (escova e pasta de dente, absorvente, fralda…) e de limpeza (rodo, vassoura, desinfetante, detergente, sabão em pó…) roupas de cama, mesa e banho e colchonetes, além de alimentos não perecíveis (arroz, café, feijão, óleo, sal…).

ATENCÃO: Doação de sangue tambewm é MUITO importante!

Abaixo segue uma lista de como fazer as doações, por região.

EM TODO O BRASIL

- A prefeitura de Teresópolis abriu uma conta bancária, para deposito de qualquer quantia, no Banco do Brasil com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, ela está disponível na agência 0741-2, com o número 110000-9.  - O Viva Rio disponibilizou sua conta corrente do Banco do Brasil: 411396-9, agência: 1769-8;  Qualquer quantia aceita! - No site Mega Abelha (http://www.megabelha.com.br), de compra coletiva, você poderá doar qualquer valor acima de R$5,00, que será repassado aos orgãos municipais, para ajudar às vitimas.

- Conta bancária da Cruz Vermelha: BANCO REAL – Ag: 0201 – C/C: 1793928-5
EM TODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

- A partir desta quinta-feira, todos os batalhões da Polícia Militar do Estado irão receber doações para as vítimas das chuvas.

- Polícia Rodoviária Federal – a PRF disponibilizou diversos postos de arrecadação: BR-116: KM 133 (Doações 24 horas) / BR-101: KM 269 (Doações 24 horas) / BR-040: KM 109 (Doações das 8h às 17h) / BR-116: KM 227 (Doações das 8h às 17h)

- O grupo Pão de Açúcar montou postos de coletas de donativos nas 100 lojas da rede no Rio de Janeiro. As doações podem ser feitas nos supermercados Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas, Extra Supermercados e Assaí. De acordo com a assessoria do grupo, o material será recolhido até o dia 26 de janeiro.

- A concessionaria da Rodovia Washigton Luis (BR0-40) está recolhendo doações em suas praças de pedagio.

- A Cruz Vermelha de Nova Iguaçu, também recebe doações, na rua Coronel Bernardino de Melo, 2085, e na rua Alberto Cocoza, 86, no centro.

PETRÓPOLIS

- A Universidade Estácio de Sá (Campus Petrópolis I), situada à Rua Bingen, 50 – Bingen, você poderá levar suas doações, no horário das 8h às 20h, basta procurar a Administração.
- Sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania na Rua Aureliano Coutinho, número 81.
- Na região de Itaipava: Centro de Cidadania de Itaipava, na estrada União da Indústria; na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá e na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas.
- O Museu Imperial tambem recebe doações. Procure a Administração.

TERESÓPOLIS

- Foi montado um posto central de atendimento no Ginásio Esportivo Pedro Jahara, na rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, no centro da cidade.

RIO DE JANEIRO

- A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
- O Circo Voador, na Lapa, tambem está recebendo doações.
- A sede do Viva Rio na Rua do Russel, 76, Glória.
- Cruz Vermelha, na Praça Cruz Vermelha, 1012, centro.
- O Shopping Downtown está recolhendo donativos no SAC (bl 12C subsolo) ou no Espaço Cliente (bl 17).


DOAÇÃO DE SANGUE

O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (HemoRio) solicita que a população doe sangue para atender as vítimas das chuvas. A doação pode ser feita na sede do instituto, na rua Frei Caneca, 8, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

A tirania das coisas – M. Lloyd-Jones


Jesus nos adverte. . . do terrível poder, sobre nós, dessas coisas terrenas que nos agarram. . . Diz Ele: «Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração». Depois, no versículo 24 (Mateus 6), Ele fala a respeito da mente. «Ninguém pôde servir a dois. senhores» — e devemos notar a palavra «servir». São esses os termos significativos que Ele emprega para fazer calar em nós a percepção do terrível controle que essas coisas tendem a exercer sobre nós. Quando nos detemos a pensar, não ficamos todos cientes delas — a tirania de pessoas, a tirania do mundo? . . . Estamos todos envolvidos nisso; estamos todos presos a este terrível poder do mundanismo que realmente nos dominará, a menos que tomemos consciência do seu perigo.

Mas ele não é apenas poderoso; é deveras sutil. É aquilo que de fato controla a vida da maioria dos homens. Você já notou a mudança, a mudança sutil, que tende a ocorrer na vida dos homens, à medida em que vão tendo sucesso e vão prosperando neste mundo? Isso não acontece com os que são verdadeiramente espirituais; mas aos que não são espirituais, é o que invariavelmente sucede. Por que será que geralmente o idealismo se associa à mocidade e não à meia idade e à velhice? Por que as pessoas tendem a tornar-se cínicas conforme vão envelhecendo? Por que tende a desaparecer uma atitude nobre para com a vida? É porque nos tornamos todos vítimas dos «tesouros sobre a terra»; e se você se puser a observar, verá isso na vida dos homens. Leia biografias.

Muitos jovens começam com uma brilhante visão, mas. . . talvez em escolas univesitárias são influenciados por uma perspectiva essencialmente mundana. . .Continuam sendo homens sim¬páticos, retos e prudentes; mas já não são os homens que eram no princípio. Algo se perdeu. Sim; isso é um fenômeno familiar: «As sombras do cárcere começam a adensar-se em torno do rapaz que cresce». Não temos todos nós experiência de algo dessa natureza? Aí está; é um cárcere, e depressa se apoderará de nós, se não nos dermos conta disso.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 91,2.

Como falhamos? – John Piper



1) Deus nos criou para a sua glória.


2) Portanto é nossa obrigação viver para a sua glória.




1) Deus nos criou para a sua glória


Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória (Is 43.6, 7).


A compreensão correta de tudo na vida começa com Deus. Ninguém jamais entenderá a necessidade da conversão se não souber por que Deus nos criou. Ele nos criou "à sua imagem", para difundirmos sua glória no mundo. Fomos feitos para sermos prismas que refratam a luz da glória de Deus em tudo na vida. Por que Deus quis deixar que ajudássemos a refletir sua gloria é um grande mistério. Chame-o graça, ou misericórdia, ou amor —é urna maravilha indizível. Antes não éramos. Passamos a existir —para a glória de Deus!

2) Portanto é nossa obrigação viver para a sua glória

Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (ICo 10.31).

Se Deus nos fez para a sua glória, é evidente que devemos viver para a sua glória. Nosso dever vem do desígnio de Deus.

Que significa glorificar a Deus?
Não significa torná-lo mais glorioso. Significa reconhecer sua glória, valorizá-la acima de todas as coisas e fazê-la conhecida. Implica gratidão de coração: "Aquele que me traz ofertas de gratidão, esse me honra" (Si 50.23, BLH). Também implica confiança: Abraão, "pela fé, se fortaleceu, dando glórias a Deus" (Rm4.20).

Glorificar a Deus é dever não apenas dos que ouviram a pregação do evangelho, mas também dos povos que têm apenas o testemunho da natureza e da sua própria consciência:

Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, tanto o seu poder eterno como a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso no que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Embora conheçam a Deus, não lhe dão a honra que merece e não lhe são agradecidos (Rm 1.20, 21, BLH).

Deus não julgará alguém por deixar de cumprir um dever se a pessoa não teve acesso ao conhecimento desse dever. Mas mesmo sem a Bíblia, todas as pessoas têm acesso ao conhecimento de que fomos criados por Deus e por isso dependemos dele para tudo, devendo-Lhe gratidão e confiança do nosso coração. Bem dentro de nós todos sabemos que é nosso dever glorificar nosso Criador agradecendo-lhe tudo o que temos, confiando nele para tudo o que precisamos e obedecendo a toda a sua vontade revelada.

7 de jan. de 2011

O Quarto Mandamento

por 


Solano Portela


O dia de descanso foi instituído por Deus e não pelo homem. O mandamento tem grande importância na Palavra de Deus. Bênçãos ocorreram, por sua guarda, e castigos severos, por sua quebra. Isso deveria provocar a nossa reflexão sobre a aplicação dos princípios bíblicos relacionados com o quarto mandamento nos dias atuais, discernindo, em paralelo, a mudança para o domingo, na era cristã. O povo de Deus sempre foi muito rebelde e desobediente com relação a essa determinação, e necessita convencimento da importância do mandamento, bem como entendimento da visão neo-testamentária, para a conseqüente modificação do seu comportamento atual.


O quarto mandamento fala de um dia de descanso e de adoração ao Senhor. Deus julgou essa questão tão importante que a inseriu em sua lei moral. O descanso requerido por Deus é uma prévia da redenção que ele assegurou para o seu povo (Dt 5.12-15). Os israelitas foram levados em cativeiro (Jr 17.19-27) por haver repetidamente desrespeitado este mandamento.

Gostaríamos de examinar as bases desse conceito de descanso e santificação e de ir até o Novo Testamento verificar como os cristãos primitivos guardavam o dia do Senhor.

Não podemos, simplesmente, ignorar esse mandamento. Como povo resgatado por Deus, temos a responsabilidade de discernir como aplicar essa diretriz divina nas nossas vidas e nas de nossas famílias. Por outro lado, nessa procura, não devemos buscar tais diretrizes nos detalhamentos das leis religiosas ou civis de Israel, que dizem respeito ao sábado. Essas leis eram temporais. Ao estudar o sábado, muitos têm se confundido com os preceitos da lei cerimonial e judicial e terminado com uma série de preceitos contemporâneos que se constituem apenas em um legalismo anacrônico, destrutivo e ditatorial. Devemos estudar este mandamento procurando discernir os princípios da lei moral de Deus. Com esse objetivo em mente, vamos realizar nosso estudo com a oração de que Deus seja glorificado em nossa vida e por nosso testemunho.

1. Um dia de descanso

Em nossas bíblias o quarto mandamento está redigido assim – "Lembra-te do dia de sábado para o santificar...". A palavra que foi traduzida "sábado", é a palavra hebraica shabat, que quer dizer descanso. É correto, portanto, entendermos o mandamento como "... lembra-te do dia de descanso para o santificar".

Esse "dia de descanso" era o sétimo dia no Antigo Testamento, ou seja, o nosso "sábado". No Novo Testamento, logo na igreja primitiva, vemos o dia de ressurreição de Cristo marcando o dia de adoração e descanso. Isso é: o domingo passa a ser o nosso "dia de descanso". Os apóstolos acataram esse dia como apropriado à celebração da vitória de Jesus sobre a morte (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). A igreja fiel tem entendido a questão da mesma maneira, ou seja: não é a especificação "do sétimo", que está envolvida no mandamento, mas o princípio do descanso e santificação.

Já enfatizamos que essa questão de um dia especial de descanso, de parada de nossas atividades diárias, de santificação ao Senhor, foi considerada tão importante por Deus que ele decidiu registrar esse requerimento em sua lei moral, nos dez mandamentos. Com certeza já ouvimos alguém dizer: "...não existe um dia especial, pois todo o dia é dia do Senhor...". Essa afirmação é, num certo sentido, verdadeira – tudo é do Senhor. Mas sempre tudo foi do Senhor, desde a criação e mesmo tudo sendo dele, ele definiu designar um dia separado e santificado. Dizer que todos os dias são do Senhor, como argumento para não separar um dia especial e específico, pode parecer um argumento piedoso e religioso, mas não esclarece a questão nem auxilia a Igreja de Cristo na aplicação contemporânea do mandamento. Na realidade, isso confunde bastante os crentes e transforma o quarto mandamento, que é uma proposição clara e objetiva e que integra a Lei Moral de Deus, em um conceito nebuloso e subjetivo, dependente da interpretação individual de cada pessoa.

Não devemos procurar modificar e "melhorar" aquilo que o próprio Deus especifica para o nosso benefício e crescimento. Deus coloca objetivamente – da mesma forma que ele nos indica a sua pessoa como o objeto correto de adoração; da mesma forma que ele nos leva a honrar os nossos pais; da mesma forma que ele nos ensina o erro de roubar, o erro de matar, o erro de adulterar – que é seu desejo que venhamos a separar para ele um dia específico, dos demais (Is 58.3).

2. Um dia santificado

Devemos notar que o requerimento é que nós nos lembremos do dia de descanso, para o santificarmos. Santificar significa separar para um fim específico. Isso quer dizer que além do descanso e parada de nossa rotina diária, Deus quer a dedicação desse dia para si. Nessa separação, o envolvimento de nossas pessoas em atividades de adoração, ensino e aprendizado da Palavra de Deus, é legítimo e desejável. A freqüência aos trabalhos da igreja e às atividades de culto, nesse dia, não é uma questão opcional, mas obrigatória aos servos de Deus. O Salmo 92, que é de adoração a Deus, tem o título em hebraico – "para o dia de descanso".

3. Uma instituição permanente

Uma expressão, do quarto mandamento, nos chama a atenção. É que ele inicia com "Lembra-te...". Isso significa que a questão do dia de descanso transcende a lei mosaica, isto é: a instituição estava em evidência antes da lei de Moisés. Semelhantemente, estando enraizado na lei moral, permanece, como princípio, na Nova Aliança. Vemos isso, por exemplo, no incidente bíblico da dádiva do Maná. Deus requerendo o descanso e cessação de trabalho durante a peregrinação no deserto, quando ele alimentava o seu povo com o Maná, antes da dádiva dos dez mandamentos. Estes seriam recebidos somente por Moisés no monte Sinai (veja, especificamente, Ex 16.29, 30).

4. Paulo faz um culto de louvor e adoração, no domingo, em Trôade 

Paulo nos deixou, além das prescrições de suas cartas, um exemplo pessoal – reuniu-se com os crentes no domingo (At 20.6-12), na cidade de Trôade, na Ásia Menor. O versículo 6 diz que a permanência, naquele lugar, foi de apenas uma semana. Lucas, o narrador que estava com Paulo, registra, no v. 7: "... no primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão...". Ele nos deixa a nítida impressão de que aquela reunião não era esporádica, aleatória, mas sim a prática sistemática dos cristãos – reunião periódica no primeiro dia da semana, conjugada com a observância da santa ceia do Senhor. Estamos há apenas 15 a 20 anos da morte de Cristo, mas a guarda do domingo já estava enraizada no cristianismo.

Paulo pronunciou um longo discurso, naquela noite. À meia noite, um jovem, vencido pelo cansaço, adormece e cai de uma janela do terceiro andar, vindo a falecer (v. 9). Deus opera um milagre através de Paulo e o jovem volta à vida (v. 10). Paulo continuou pregando, naquele local até o alvorecer (v. 11).

5. O entendimento da Reforma sobre o dia de descanso 

A Confissão de Fé de Westminster captura o entendimento da teologia reformada sobre o dia de descanso ordenado por Deus. Nela não encontramos desprezo pelas diretrizes divinas, nem uma visão diluída da lei de Deus, mas um intenso desejo de aplicar as diretrizes divinas às nossas situações. O quarto mandamento tem uma consideração semelhante aos demais registrados em Ex 20, todos aplicáveis aos nossos dias. Nas seções VII e VIII, do capítulo 21, sob o título – "Do Culto Religioso e do Domingo" lemos o seguinte:

Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção do tempo seja destinada ao culto de Deus, assim também, em sua palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a todos os homens em todos os séculos, Deus designou particularmente um dia em sete para ser um sábado (descanso) santificado por ele; desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último dia da semana; e desde a ressurreição de Cristo já foi mudado para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado de domingo, ou Dia do Senhor, e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.

Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.

6. O Quarto Mandamento Hoje – Qual o nosso conceito do domingo?

É necessário que tenhamos a convicção de que o chamado à adoração, o desejo de estar cultuando ao Senhor, e o descansar de nossas atividades diárias, por intermédio de um envolvimento com as atividades da igreja, encontra base e respaldo bíblico. É mais do que uma questão de costumes, do que uma posição opcional. É algo tão importante que faz parte da lei moral de Deus.

Normalmente nos perdemos em discussões inúteis sobre detalhes, procurando prescrever a outros uma postura de guarda do quarto mandamento conforme nossas convicções, ou falta delas. Assumimos uma atitude condenatória, procurando impor regras detalhadas e, muitas vezes, seguindo restrições da lei cerimonial, em vez do espírito da lei moral. Antes de nos perdermos no debate dos detalhes, estamos nos aprofundando no princípio? Temos a postura de tornar realmente o domingo um dia diferente, santificado, dedicado ao Senhor e à nossa restauração física?

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Apêndice: Qual o dia de descanso – sábado ou domingo?

Sempre que estudamos o quarto mandamento surge a pergunta: quem está certo? São os Adventistas, que indicam o sábado como o dia que ainda deveríamos estar observando, ou a teologia da Reforma, apresentada na Confissão de Fé de Westminster, e em outras confissões, que encontra aprovação bíblica e histórica para a guarda do domingo? Alguns pontos podem nos ajudar a esclarecer a questão:

1. Os pontos centrais de cumprimento ao quarto mandamento são: o descanso, a questão da separação de um dia para Deus, e a sistematização, ou repetibilidade desse dia. O dia, em si, é uma questão temporal, principalmente por que depois de tantas e sucessivas modificações no calendário é impossível qualquer seita ou religião afirmar categoricamente que estamos observando exatamente o sétimo dia. Nós usamos o calendário Gregoriano, feito no século 16. Os judeus atuais usam o calendário ortodoxo, estabelecido no terceiro século, e assim por diante.

2. Os principais eventos da era cristã ocorreram no domingo:

• Jesus ressuscitou (Jo 20.1)

• Jesus apareceu aos dez discípulos (Jo 20.19)

• Jesus apareceu aos onze discípulos (Jo 20.26)

• O Espírito Santo desceu no dia de pentecostes, que era um domingo (Lv 23.15, 16 – o dia imediato ao sábado), e nesse mesmo domingo o primeiro sermão sobre a morte e ressurreição de Cristo foi pregado por Pedro (At 2.14) com 3000 novos convertidos.

• Em Trôade os crentes se juntaram para adorar (At 20.7).

• Paulo instruiu aos crentes para trazerem as suas contribuições (1 Cr 16.2).

• Jesus apareceu e João, em Patmos (Ap 1.10).

3. Os escritos da igreja primitiva, desde a Epístola de Barnabé (ano 100 d.C.) até o historiador Eusébio (ano 324 d.C.) confirmam que a Igreja Cristã, inicialmente formada por Judeus e Gentios, guardavam conjuntamente o sábado e o domingo. Essa prática foi gradativamente mudando para a guarda específica do domingo, na medida em que se entendia que o domingo era dia de descanso apropriado, em substituição ao sábado. Semelhantemente, a circuncisão e o batismo foram conjuntamente inicialmente observados, existindo, depois, a preservação somente do batismo, na Igreja Cristã. O domingo não foi estabelecido pelo imperador Constantino, no 4º século, como afirmam os adventistas. Constantino apenas formalizou aquilo que já era a prática da igreja.

4. Cl 2.16-17 mostra que o aspecto do sétimo dia era uma sombra do que haveria de vir, não devendo ser ponto de julgamento de um cristão sobre outro.

Para um estudo mais detalhado do assunto, sugerimos o livro de J. K. VanBaalen, O Caos das Seitas.

Fonte: Monergismo

Via: [Presbiterianos Calvinistas]
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