por Paulo Fagundes
Meditação em Marcos 4.35-41
Meditação em Marcos 4.35-41
Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem (V. 35).
Podemos nos imaginar naquele barco com Jesus e seus discípulos em direção a terra dos gadarenos, onde o Mestre seria rejeitado antes de seguir para Cafarnaum. Nessa travessia o episódio em que vamos meditar, Jesus e os discípulos estão no barco enquanto outros barcos o seguia. Mas quem realmente o está seguindo? Pois diante das situações de dificuldades e perigos sentimentos de: desespero, angustia, aflição e incredulidade, acompanham o cristão como uma praga, e o homem teima em confiar na sua própria força e olhar para as circunstâncias como se dependesse dele mesmo, e fica procurando o que fazer ou onde encontrar a saída, mesmo pessoas que tem a convicção de que o Senhor está do seu lado ou no mesmo barco.
“Ora levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água”(V. 37).
A igreja desde o início teve muitos momentos em que seguia Jesus e ouvia suas palavras de salvação, mas se comportava como se a vida cristã fosse algo para ser vivido apenas e somente na teoria e nunca na prática, já que em determinados momentos da vida sentimos o cheiro da morte, e a morte nos assombra, é algo que não queremos enfrentar. A morte nos atormenta e nos coloca em cheque e somos tragados pela incredulidade, um pecado tão enraizado no homem e que nestes momentos quase sempre não consegue se livrar. Momento terrível no confronto da carne com o Espírito, em que a carne sai vitoriosa onde deveríamos deixar o Espírito prevalecer, mas somos vencidos pelas nossas próprias fraquezas e teimamos em não obedecer a ordem que foi dada ao salmista:“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus;”(Sl 46.10).
A igreja desde o início teve muitos momentos em que seguia Jesus e ouvia suas palavras de salvação, mas se comportava como se a vida cristã fosse algo para ser vivido apenas e somente na teoria e nunca na prática, já que em determinados momentos da vida sentimos o cheiro da morte, e a morte nos assombra, é algo que não queremos enfrentar. A morte nos atormenta e nos coloca em cheque e somos tragados pela incredulidade, um pecado tão enraizado no homem e que nestes momentos quase sempre não consegue se livrar. Momento terrível no confronto da carne com o Espírito, em que a carne sai vitoriosa onde deveríamos deixar o Espírito prevalecer, mas somos vencidos pelas nossas próprias fraquezas e teimamos em não obedecer a ordem que foi dada ao salmista:“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus;”(Sl 46.10).
A traiçoeira influência do mundo nas igrejas: “A Igreja deve estar no mundo como um navio no oceano; todavia, quando o oceano inunda o navio, este passa por gran des dificuldades, tendendo a afundar. Temo que o navio evan gélico esteja afundando. O mundo está se infiltrando tão rapidamente na Igreja, que ficamos imaginando por quanto tempo a embarcação poderá ficar flutuando. A Igreja, que é chamada para influenciar o mundo, encontra-se influencia da por ele.” (W. Lutzer)
A Igreja já foi comparada muitas vezes como sendo um barco ou um navio e o mundo como o oceano. Aquele barco estava se enchendo de água, e os homens se comportavam como se não seguissem Jesus. Assim como as igrejas de hoje que como barcos estão cheias da água do oceano que é a influência do mundo, se entrar muita água no barco corre o perigo do barco afundar, e se uma igreja se deixa influenciar demais pelo mundo também afunda e o povo abandona a fé, se prostituindo e se tornando então meretriz, em vez de noiva.
Quem é que estava dormindo mesmo? “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: mestre, não te importas que pereçamos?”(V. 38)
Sabemos que embora o Senhor Jesus estivesse deitado pois o seu corpo precisava de descanso, o seu Espírito porém jamais dorme pois Ele tem o pleno conhecimento e poder sobre todas as coisas, no seu maravilhoso domínio e na sua infinita supremacia sobre todo o Universo. “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.” (Mt 28.18) Na verdade quem dorme somos nós, quem dorme é o homem, quem dorme é a igreja com as novas e modernas teologias e metodologias quando deixa de lado o verdadeiro evangelho, quem dorme é quem não luta contra o pecado, e quem é vencido pela incredulidade, quem dorme é o mundo enquanto perece nas mãos de Satanás. Diante dos problemas ou das tempestades perdemos o controle do barco, remamos mas não saímos do lugar, tiramos a água e o barco se enche de água novamente, ficamos molhados e angustiados, depressivos, com medo, nervosos e desesperados.
Enquanto o Salmista diz: “Mas por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro. Desperta! Porque dormes Senhor? Desperta não nos rejeites para sempre!"(Sl 44.22-23).
Aqui vemos no clamor do salmista uma atmosfera diferente, que como cheiro do incenso sobe agradável ao Senhor, uma expressão de fé verdadeira, pois o salmista confiava plenamente na providência divina, diferentemente do que aconteceu no barco da travessia de Jesus com os discípulos.
Aqui vemos no clamor do salmista uma atmosfera diferente, que como cheiro do incenso sobe agradável ao Senhor, uma expressão de fé verdadeira, pois o salmista confiava plenamente na providência divina, diferentemente do que aconteceu no barco da travessia de Jesus com os discípulos.
Ele é quem governa todas as coisas no Universo: “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então lhes disse: Por que sois assim tão tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (V.39-41)
Esta foi uma pequena demonstração da supremacia e da providência que está em Cristo Jesus, onde devemos colocar toda a nossa esperança e confiança, deixando de lado a nossa arrogância que insiste em confiar na carne e entregar tudo nas mãos dEle. Que nosso Senhor mude nossas atitudes em momentos de pequenas ou grandes dificuldades, que mesmo na bonança e até nas grandes tempestades sejamos guiados pelo Espírito num testemunho que assim como o clamor do salmista seja agradável ao nosso Deus.
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes estremeçam. (Sl 46.1-3)
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes estremeçam. (Sl 46.1-3)
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